Autor: William P. Young
Páginas: 240
Editora: Sextante
Ano: 2008
Resenha por: Ana Carolina
Sinopse:
A filha mais nova de Mackenzie Allen Philip foi raptada durante as férias em família e há evidências de que ela foi brutalmente assassinada e abandonada numa cabana. Quatro anos mais tarde, Mack recebe uma nota suspeita, aparentemente vinda de Deus, convidando-o para voltar àquela cabana para passar o fim de semana. Ignorando alertas de que poderia ser uma cilada, ele segue numa tarde de inverno e volta a cenário de seu pior pesadelo. O que encontra lá muda sua vida para sempre. Num mundo em que religião parece tornar-se irrelevante, "A Cabana" invoca a pergunta: "Se Deus é tão poderoso e tão cheio de amor, por que não faz nada para amenizar a dor e o sofrimento do mundo?" As respostas encontradas por Mack surpreenderão você e, provavelmente, o transformarão tanto quanto ele.
O livro narra a história de Mackenzie Allen Philip, um homem que há algum tempo teve sua filha mais nova assassinada por um serial killer, cujo corpo nunca foi encontrado. Mack (como é chamado na maioria das vezes no livro), nunca foi um homem muito religioso, participando mais dos eventos da igreja por obrigação e convenção social e, após o desaparecimento de Missy, teve sua relação com o criador seriamente comprometida. Transcorridos quatro anos após a morte da filha, Mack recebe uma carta misteriosa supostamente enviada por Deus para que o mesmo se encontre com ele no mesmo local onde teria ocorrido o assassinato da filha, a dita "Cabana". Sem mencionar o fato a ninguém, exceto à seu amigo Will (quem nos narra a história), o protagonista vai até o local recluso e de difícil acesso, buscando talvez conseguir a paz de espírito que perdera há muitos anos após a morte da filha.
Após chegar à cabana e encontrar com a Santíssima Trindade representada de maneira curiosa por uma mulher negra, um homem asiático e uma garota nova e alegre, Mack passa por um longo processo que o permite se aproximar de Deus e curar seu interior de traumas do passado.
Embora esse livro tenha apresentado um caráter extremante fantasioso e surreal, a ponto de em diversas partes, a ideia original por trás da história é muito criativa e bonita, que nos revela diversas lições importantes acerca da fé, do amor ao próximo e a importância do perdão. Por mais que sejamos devotos e fervorosos, de nada adianta se os atos não forem verdadeiros e com o coração. Além disso, cita outro ponte importante de que, diferente de sua religião ou etnia, Deus é um só para todos e todos os atos bons direcionam à ele.
Ouvi diversas opiniões acerca do livro, parte diziam que era espetacular e outras que era muito chato, na minha opinião, não seria nenhum dos dois. É apenas um livro comum que cumpre em partes seu papel. Consegue transmitir de maneira bem clara os preceitos do autor, no entanto, o caráter fantasioso do livro acaba deixando um pouco a desejar e dando talvez um leve descrédito ao que o autor quis passar. Em alguns pontos chega sim a ser um pouco chato por ser um pouco repetitivo, mas nada gritante ao ponto de dizer que o livro é chato.
Por fim, é um livro independente de religiões e que, apesar dos pontos negativos já mencionados, vale a pena ser lido penas lições bonitas que trás.
Nota:
3,0/5,0
Vídeo-resenha:
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