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sábado, 3 de setembro de 2016

[Resenha] Um Estudo em Vermelho - Sir Arthur Conan Doyle


Nome:
Um Estudo em Vermelho

Autor: Sir Arthur Conan Doyle
Páginas: 192
Editora: L&PM
Resenha por: Ana Carolina

Sinopse: 
"Um estudo em vermelho" é a primeira história de Sherlock Holmes e o primeiro livro publicado por Sir Arthur Conan Doyle (1859-1930). Muito menos do que um livro de estreia, esta história nasceu clássica, com seu ritmo vertiginoso de suspense e mistério que consagraria seu protagonista Sherlock Holmes como o mais apaixonante e popular detetive da história da literatura.

"Um estudo em vermelho" propõe um enigma terrível e invencível para a polícia, que pede auxílio a Holmes: um homem é encontrado morto, sem ferimentos e cercado de manchas de sangue. Em seu rosto uma expressão de pavor. Um caso para Sherlock Holmes e suas fascinantes deduções narrado por seu amigo Dr. Watson, interlocutor sempre atento e não raro maravilhado com a inteligência e talento do detetive.


           Um Estudo em Vermelho foi o primeiro livro que dá início às aventuras do detetive mais famoso da literatura mundial, Sherlock Holmes. O livro é dividido em duas partes, sendo a primeira narrada pelo Dr. Watson e a segunda em terceira pessoa. No início temos a apresentação do próprio narrador como um médico que passou pela guerra e acabou sendo ferido, vivendo atualmente em Londres com um auxílio mensal do governo. Dr. Watson está a procura de alguém para dividir um apartamento e acaba conhecendo o excêntrico Sherlock Holmes por intermédio de um amigo.
          Com o tempo, Watson se vê curioso a respeito de seu colega de apartamento, pois além de hábitos bastante peculiares, não sabia o que o mesmo fazia para se sustentar, apenas que recebia em sua casa os mais diferentes tipos de pessoas e sempre pedia que o médico se retirasse da sala quando fosse atender essas pessoas. Após certas indagações, Holmes acaba revelando a Watson sua verdadeira profissão, ele é um detetive consultor que através de sua lógica dedutiva e conhecimentos já adquiridos, consegue apontar para aqueles que o procuram uma solução para seu problema, ou pelo menos a solução mais óbvia possível. O médico fica assombrado com a grande capacidade perceptiva do detetive que percebe apenas com o olhar o que uma pessoa faz, qual a sua profissão e seu estado emocional.
          Após receber um convite para ajudar numa investigação policial, Holmes, acompanhado de Watson partem rumo a um local onde ocorreu um assassinato. A cena do crime era intrigante, um corpo encontrado em uma casa de aspecto abandonado, sem vestígios de arrombamento ou luta. O morto estava com uma feição assustada e em seu corpo não havia ferimentos. Para completar, pintada em vermelho na parede estava a palavra "Rache", que significa "vingança". Esse é apenas o começo de uma trama que se desenvolverá pelo livro inteiro, inclusive na segunda para que contará a história de outros personagens cuja história antecede ao assassinato.
        A trama do livro é bastante envolvente e a leitura se dá de uma maneira fluida, especialmente a segunda parte que para mim foi o melhor do livro, sem qualquer sombra de dúvidas. Holmes a todo momento nos surpreende com sua capacidade de investigação e observação e seu raciocínio lógico, a ponto de podermos praticamente considerá-lo um gênio nesses quesitos. Quando à resolução do crime, nada é deixado passar em branco e todos os mínimos detalhes são esclarecidos de modo a fazer absoluto sentido na história. Para aqueles que, assim como eu, embarcaram nas histórias do detetive agora, esse livro é mais que recomendado.


4,0/5,0



Video-resenha:


           

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