Livro: Espíritos do Tâmisa
Série: Enigmas de Londres
Autor: Ben Aaronovitch
Editora: Fantasy/Casa da Palavra
Páginas: 368
Resenha por: Julio Heber
Compre: Amazon
Sinopse: Peter Grant tinha tudo para ser apenas mais um jovem guarda da Polícia Metropolitana de Londres. Após um encontro inesperado com um fantasma, contudo, ele é recrutado para uma unidade secreta que lida com a magia e o sobrenatural e torna-se o primeiro aprendiz em 50 anos do inspetor Nightingale, o último mago da Inglaterra. Peter Grant então precisa imediatamente lidar com dois casos inter-relacionados. No primeiro, ele deve descobrir quem é o espírito vingativo que anda transformando pessoas comuns em assassinos sanguinários. No segundo, aprender a investigar magia, conviver com grupos de vampiros, lidar com trolls e revirar covas pela cidade. Além, é claro, de negociar uma trégua entre deuses enfurecidos do rio Tâmisa caminhando por aí. Com uma linguagem ágil e bem-humorada, Bem Aaronovitch narra a história de um detetive que achava o mundo normal, antes de conhecer o poder intenso e surreal da magia por detrás do submundo de Londres. Aclamado por público e crítica em sua estreia como romancista, o autor foi indicado ao Galaxy National Books Awards como “Autor Estreante do Ano”, além de escrever roteiros para a série de televisão Doctor Who.
Na
maioria das vezes que vou comprar um livro, vejo resenhas e comentários antes
de adquiri-lo, mas com "Espíritos do Tâmisa" foi diferente, fui pela
capa que, logo de cara, vinha estampada com a seguinte frase: “O que aconteceria se Harry Potter crescesse
e se unisse ao CSI? ” Bom,
eu pensei, ou vai dar super certo ou será catastrófico, no fim das contas,
acabei comprando.
A
história é mostrada pelo ponto de vista do jovem Peter Grant, que estava
concluindo seu último estágio para se formar policial na cidade de Londres, tudo
começa quando ele estava sozinho protegendo uma cena de crime em Covent Garden,
enquanto sua amiga e policial Lesley May pegava um café, quando repentinamente
aparece um homem afirmando ser testemunha do assassinato que tinha acontecido
ali naquela noite, o problema é que essa testemunha é um fantasma, nosso
protagonista nem ao menos se assusta, não muda a cara. A meu ver, a leitura
começou a ficar ruim nesse exato momento, porque eu, você e o resto da
humanidade teria morrido de medo e dado no pé, mas não o nosso herói! Ainda
aparece mais uma série de monstros que não deveria existir no mundo real e o
Peter não esboça nenhuma emoção, acho que isso acabou ficando forçado, mas tudo
bem! A partir do encontro com o fantasma, o protagonista é feito aprendiz de
mago e apresentado à uma divisão obscura da polícia de Londres - responsável
por manter a ordem com os seres sobrenaturais e investigar crimes de cunho
mágico.
Os
pontos fortes da história foram: A mistura de ciência com magia - que foi uma ideia
muito boa, mas deveria ter sido trabalhada mais a fundo, as tiradas de humor
(britânico) do personagem, e a parte do aprendizado mágico. No geral, achei a ideia
boa, mas a personalidade artificial demais do personagem principal diminuiu a
nota da obra. É uma leitura leve e cumpre o papel de entreter, mas definitivamente
não se compara a Harry Potter.
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