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quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Cão Vermelho - Crítica

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Título Original: Red Dog
Gênero: Comédia, Drama
Ano do lançamento: 2011
Produção: Austrália e Estados Unidos da América
Direção: Kriv Stenders
Roteiro: Daniel Taplitz e Louis de Bernières


SINOPSE
        Baseado em fatos reais, o filme conta a história de um cão que cruza os desertos da Austrália em busca de seu dono, um motorista de ônibus já falecido. Por onde passa, o cão vermelho toca os corações de quem encontra, e também foi feito membro de várias instituições, incluindo a União de Transportes da Austrália.

CRÍTICA
        Temos dessa vez um filme que é uma espécie de "Sempre ao seu Lado" australiano, no entanto com uma mescla de elementos que talvez tenha sido o melhor filme com cachorro que eu já vi. O fato de ser baseado em fatos reais dá um toque a mais em todo o sentido do filme ao imaginarmos que esse cachorro realmente existiu e que talvez até hoje existem pessoas que se lembram dele no país.
        O filme começa com o cachorro aparecendo na cidade de Dampler, no oeste australiano. A história se passa na década de 70 quando a região ainda era pouco explorada e conhecida, habitada quase exclusivamente por trabalhadores que trabalhavam em grandes mineradoras. Lá ele é adorado e bem cuidado por todos, no entanto, não é um cão de ninguém em particular. Isso muda quando Vermelho conhece John, o novo morador da cidade que nega lhe dar caronas (coisa que ele tinha costume de fazer com todos) e não cede à sua carinha encantadora. Por insistência do cão, John acaba adotando-o e levando vermelho consigo. Uma grande amizade se inicia ali, até que um dia John desaparece e Vermelho após esperar no mesmo lugar por 3 semanas, sai pela estrada em busca do dono.
         Ao contrário do que se espera, o conteúdo melodramático foi substituído por boas doses de comédia intercalada aos momentos mais sérios. Outro ponto diferente foi a maneira como a história foi narrada, com cada personagem entrando em uma parte da história de uma maneira que os eventos foram contados de maneira quase cronológica.
        A trilha sonora casa bem com o filme, por vezes encaixando músicas que combinam com a atmosfera da cena, no entanto, o que mais me chamou atenção foi a fotografia colocando em diversos momentos paisagens vermelhas e "sujas" que combinaram com a própria pelagem do cão, abraçando toda uma ideia central de que foi o cão quem "adotou" os moradores para si e não o contrário. 
        Filme fortemente recomendado!

IMAGENS












4,5/5,0