Livro: Os Magos
Série: Os Magos
Autor: Lev Grossman
Ano: 2010
Editora: Amarilys
Páginas: 456
Resenha por: Julio Heber
Compre: Saraiva
Sinopse: Quentin Coldwater é um gênio precoce às vésperas de entrar na faculdade. Como a maioria das pessoas, Quentin acreditava que a magia não era algo real. Acreditava. Tudo muda quando ele é surpreendentemente admitido em uma universidade - muito antiga, muito secreta, muito exclusiva - de estudos mágicos, ao norte de Nova York. Após se esgueirar por um terreno baldio do Brooklyn na tarde de inverno em que deveria ter feito sua entrevista para entrar em Princeton, Quentin se vê, em pleno verão, no idílico campus da misteriosa Brakebills. Ali - não antes de um difícil e cansativo exame de admissão - ele dá início a uma extensa e rigorosa iniciação ao universo acadêmico da feitiçaria moderna; ao mesmo tempo, descobre também os princípios boêmios da vida universitária - amizades, amores, sexo e álcool..
Esta é a história de Quentin Coldwater, um desiludido e
inteligente estudante do ensino médio que tinha como certa a sua aprovação para
ingressar nas melhores universidades dos EUA. Junto com um casal de amigos (com
quem tem uma estranha relação de amor e ódio) vai fazer uma entrevista para
tentar ingressar na universidade, na casa de um dos examinadores. Chegando lá
encontra o entrevistador morto, de um provável derrame cerebral. Antes de ir
embora, uma misteriosa paramédica entrega para Quentin um envelope com seu nome
escrito, supostamente deixado pelo entrevistador.
Ao abrir o envelope encontra um manuscrito, intitulado de
"Os magos", continuação do último livro da série, que Quentin é
obcecado, "Fillory & além", que conta as aventuras dos irmãos
Chatwin no mundo mágico de Fillory, ao virar uma das páginas, um pedaço de
papel dobrado cai no chão e voa. Quentin sai em perseguição ao papel que cai em
um jardim. De repente, se dá conta que está em um lugar diferente da cidade,
com extensos gramados e um enorme casarão, onde encontra Elliot, um estudante da
faculdade de Mágica Brakebills. Quentin é levado até o reitor, que revela que
ele está ali para fazer um teste para entrar na faculdade.
Para sua surpresa, ele consegue se aprovar no teste, sendo
aceito junto com ele um punk chamado Penny e uma menina tímida chamada Alice.
Quentin e Alice são integrados ao grupo dos Físicos, um grupo de magos
especialistas em magia física, onde conhecem o amargurado Eliot, o otimista
Josh e a destrutiva Janet, que acabam por se tornar amigos e passar a maior
parte do tempo estudando magia e consumindo álcool.
Depois de muitas aventuras na universidade mágica, Quentin e
seus amigos se graduam e voltam para o “mundo real”, onde, sentindo muita
saudade de Brakebills, descobrem que a vida ali não tinha muita graça, e acabam
passando os dias fazendo festas e orgias regadas a muito álcool. Um belo dia,
Penny reaparece com um botão que dá acesso ao mundo de Fillory e convence a
todos a empreender uma viajem a esse mundo, mas logo descobrirão que Fillory
não é o lindo conto de fadas que pintavam os livros.
Opinião
Já fazia muito tempo que eu queria ler “Os Magos”, mas como
a minha pilha de livros não lidos estava enorme, fui deixando para depois. Por fim,
comecei e terminei a leitura rapidamente (li em 3 dias). O livro já chama
atenção pela capa, que tem grafado o seguinte comentário do George R. R. Martin:
“Os Magos está
para Harry Potter como
uma dose de uísque puro malte está para uma xícara de chá.”
Bom, com um comentário desse, de um escritor do naipe do tio
Martin, pensei, esse livro vai ser
mítico! Mas não foi bem isso que aconteceu. O livro é claramente, uma mistura
de Harry Potter com Nárnia, inclusive tem várias referências no decorrer da
história, o que poderia ficar legal se bem executado o enredo. No entanto, o
clima pessimista demais e a libertinagem excessiva dos personagens contribuíram
para eu achar o livro apenas bom e não Ótimo.
3,0/5,0